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Notícias por Categoria
Sistema Único de Saúde de cidades maiores precisa de fôlego para estruturação
Muitas pessoas têm dúvidas quando o assunto é quarentena, isolamento e distanciamento social. A verdade é que a pandemia de coronavírus (Covid-19) impôs novos hábitos, expressões e comportamentos na vida da população. E não foi apenas em Mandaguaçu que isso aconteceu, foi no mundo todo.
No último trimestre de 2019, foi divulgado em diversos meios de comunicação que uma nova doença, com sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, estava contaminando, rapidamente, moradores de uma província da China. Mas, houve falta de informação para a população. Os cuidados e precações (como o isolamento social) foram tomados tardiamente e o vírus se espalhou com o deslocamento das pessoas pelas ruas, comércio e indústria, trazendo sofrimento e morte para outras localidades até chegar ao Brasil no início deste ano.
É importante lembrar que o coronavírus não atinge apenas idosos, crianças e doentes crônicos. Trata-se de uma doença que acarreta angústia respiratória, debilita o organismo e o sistema imunológico, desencadeando reações adversas. O Covid-19 é um vírus de rápida propagação, o contágio acontece quando um indivíduo contaminado entra em contato com outras pessoas. O vírus sobrevive por algumas horas no ar e em algumas superfícies chega a durar alguns dias.
Municípios menores da Amusep (Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense), como Mandaguaçu, dependem do Sistema Único de Saúde de Maringá-PR, que está se estruturando para atender pacientes infectados com o Covid-19. No entanto, Maringá tem apenas 102 leitos preparados com respiradores para atender tanto a população do próprio município quanto os doentes advindos da Amusep. Assim, o isolamento social é a única forma de conter o avanço rápido desse vírus, para que o número de pessoas atingidas seja o menor possível e para que Maringá tenha tempo suficiente de se organizar (conseguir mais equipamentos, leitos, profissionais) para salvar um número maior de vidas.
É imprescindível que a população compreenda que o fechamento do comércio não é um ato contra ninguém. Nem é vontade pessoal do Comitê de Crise do Covid-19 em parceria com o prefeito Maurício Índio. Mas é necessário para que o pico de transmissão da doença não ocorra da mesma forma agressiva que aconteceu em outros lugares, onde milhares de pessoas morreram. Alguns segmentos, considerados imprescindíveis, já foram autorizados a reabrir a partir desta segunda-feira (6).
O Governo Federal tem se empenhado na busca de soluções econômicas que permitam às empresas a manutenção do maior número possível de empregos. Assim, cada empresa, antes da adoção de qualquer medida em relação a seus funcionários, deve procurar se inteirar de todas as normas legais que estão sendo editadas, assim como os autônomos devem buscar os auxílios que estão sendo disponibilizados, como o “coronavoucher”.
Fique em casa. Se conscientize de que essa fase vai passar. O isolamento social é temporário. A vida de cada pessoa importa.
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