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Meio Ambiente e Agricultura - Quinta-feira, 12 de Março de 2020

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Mandaguaçu utiliza bioinseticida para combater infestação de borrachudos e pernilongos

Uma ação conjunta entre o departamento de Meio Ambiente e Emater


Eles são insetos bem diferentes, os nomes científicos deles são Culex sp e Simulium sp. Respectivamente, estamos falando do pernilongo “caseiro” e do borrachudo. Pragas que costumam proliferar rapidamente em regiões de cursos d’água, como rios e córregos. Incomodando as populações ribeirinhas e causando prejuízos ao município.

Em Mandaguaçu, uma ação conjunta do departamento de Meio Ambiente (através da Prefeitura Municipal) e Emater estão devolvendo bem-estar aos habitantes da região do ribeirão Atlântic com a aplicação de um bioinseticida para combate das larvas dos mosquitos. A iniciativa teve início em 2018 e já é possível observar diminuição significativa dos mosquitos.

O diretor do departamento de Fiscalização Ambiental, Adalberto Willian Ferracin, destaca que a infestação de borrachudos causa transtornos para todos e, dependendo o grau de infestação, algumas criações de animais podem ser inviabilizadas. “O combate aos mosquitos é necessário para reestabelecer o equilíbrio ambiental e está associado a outras ações, como a reconstituição do ambiente natural da região”, afirma Ferracin.

O funcionário público Israel da Silva conta que nasceu na região do ribeirão na década de 1960 e reforça que a vida inteira ele e a família sofreram com os mosquitos borrachudos. “Em algumas épocas foi buscado auxílio do poder público, mas em nenhuma delas houve o sucesso de agora, a atual gestão e um abaixo assinado da população foram suficientes para que as primeiras providências fossem tomadas”, explica o morador.

O ribeirão Atlântic recebe as águas de todos os rios que compõem a bacia do rio Pirapó. De um lado da cidade os córregos fazem parte da bacia do rio Ivaí e, do outro lado, da bacia do rio Pirapó. Para analisar a situação da proliferação dos mosquitos foi solicitado o acompanhamento de um profissional especializado.

“Contratamos um biólogo especialista da Universidade Estadual de Londrina. Ele veio fazer um levantamento do córrego para identificar os focos de proliferação das larvas”, destaca o presidente do Conselho de Meio Ambiente de Mandaguaçu, Adauto Almir Braz.

Aproximadamente 60 pontos receberam o produto, que devia ser administrado no mesmo horário. “A aplicação na cabeceira vai se encontrar com o produto que já está 500 metros mais abaixo, por exemplo, e isso vai chegar até a cachoeira em Pulinópolis. Ou seja, o produto é aplicado desde as nascentes, no perímetro urbano. Nas propriedades onde há moradores, são os próprios que fazem a aplicação. Voluntários realizam nos demais pontos, tanto funcionários da Prefeitura quanto da Emater”, explica Braz.

“A utilização de um bioinseticida não culmina em nenhum tipo de risco ou impacto ao meio ambiente, pois o produto é desenvolvido para uma função específica de acabar com as larvas do borrachudo, além de auxiliar no combate ao Culex sp e também ao Aedes Aegypti em algumas situações”, orienta Ferracin.

Toda a bacia do ribeirão Atlântic já foi contemplada com a administração do bioinseticida em uma extensão de cerca de dez quilômetros. “Ainda temos o intuito de estender esse projeto a outros lugares, mas cabe ainda muito estudo e análise antes da tomada de qualquer decisão”, finaliza o presidente do Conselho de Meio Ambiente de Mandaguaçu.

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