Na semana passada a secretária de Educação Silvana Cadamuro esteve em Curitiba com a Deputada Estadual Maria Victória, cujas tratativas foi estudo de viabilidade para implantar sala de estimulação para crianças autistas em Mandaguaçu.

Na ocasião foram discutidas algumas características importantes para criação da sala, como ambientes especialmente projetados para fornecer intervenções terapêuticas e educacionais destinadas a promover o desenvolvimento global e atender às necessidades específicas dessas crianças, dentre outros detalhes.

Ambiente Sensório-Amigável: As salas de estimulação são projetadas para serem sensório-amigáveis, o que significa que são cuidadosamente planejadas para minimizar estímulos sensoriais excessivos que possam causar desconforto ou sobrecarga sensorial nas crianças autistas. Isso pode incluir controle de iluminação, redução de ruídos, uso de cores suaves e materiais de texturas variadas.

Equipamentos Específicos: Essas salas podem ser equipadas com uma variedade de dispositivos e materiais sensoriais projetados para estimular os sentidos das crianças e promover o desenvolvimento cognitivo, motor, social e emocional. Isso pode incluir brinquedos sensoriais, bolas terapêuticas, trampolins, balanços sensoriais, entre outros.

Abordagens Terapêuticas Específicas: As salas de estimulação podem ser usadas para implementar uma variedade de abordagens terapêuticas comprovadas para crianças autistas, como Terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada), Terapia Ocupacional, Terapia da Fala e Linguagem, entre outras. Os profissionais que trabalham nessas salas são treinados para adaptar as intervenções de acordo com as necessidades individuais de cada criança.

Estimulação Sensorial: As atividades na sala de estimulação frequentemente visam fornecer estímulos sensoriais controlados e estruturados, que ajudam as crianças autistas a regular suas respostas sensoriais, desenvolver habilidades de processamento sensorial e melhorar a integração sensorial.

Desenvolvimento de Habilidades Sociais e Comunicação: Além da estimulação sensorial, as salas de estimulação também oferecem oportunidades para desenvolver habilidades sociais e de comunicação. Isso pode incluir atividades estruturadas de interação social, jogos cooperativos, prática de habilidades de linguagem e comunicação não-verbal, entre outros.

Colaboração com Pais e Cuidadores: As salas de estimulação geralmente promovem a colaboração entre os profissionais que trabalham com as crianças e seus pais ou cuidadores. Os pais são frequentemente envolvidos no processo terapêutico, recebendo orientações sobre estratégias e atividades para implementar em casa, para promover a continuidade do desenvolvimento da criança fora do ambiente terapêutico.

Segundo Silvana Cadamuro, essas salas de estimulação são um recurso valioso para crianças autistas, fornecendo um ambiente seguro e estruturado onde elas podem receber suporte terapêutico e educacional adaptado às suas necessidades individuais.

Assessoria de Comunicação

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