Em Mandaguaçu, uma ação conjunta do Departamento de Meio Ambiente da prefeitura municipal e da Emater está devolvendo o bem-estar aos habitantes da região de fundo de vale urbano com a aplicação de um bioinseticida que combate as larvas dos mosquitos Culex sp e Simulium sp. A iniciativa teve início em 2018 e já é possível observar que houve uma diminuição significativa dos mosquitos nas regiões aplicadas.
Culex sp e Simulium sp são os nomes científicos do pernilongo “caseiro” e do borrachudo, respectivamente. Esses mosquitos costumam se proliferar rapidamente em regiões de cursos d’água, como rios e córregos. Incomodando as populações ribeirinhas e causando prejuízos ao município.
O secretário do Departamento de Fiscalização Ambiental, Adalberto Willian Ferracin, destaca que a infestação de borrachudos causa transtornos para todos e, dependendo o grau de infestação, algumas criações de animais podem ser inviabilizadas. “O combate aos mosquitos é necessário para reestabelecer o equilíbrio ambiental e está associado a outras ações, como a reconstituição do ambiente natural da região”, afirma Ferracin.
O funcionário público Israel da Silva conta que nasceu na região do ribeirão na década de 1960 e reforça que a vida inteira ele e a família sofreram com os mosquitos borrachudos.” Com o comprometimento do prefeito Mauricio Índio e do vice prefeito Gilmar Cadamuro foi possível combater a proliferação do mosquito”, explica o morador.
De um lado da cidade os córregos fazem parte da bacia do rio Ivaí e, do outro lado, da bacia do rio Pirapó. Para analisar a situação da proliferação dos mosquitos todo ano é solicitado o acompanhamento de um profissional especializado, do qual faz o levantamento dos córregos para identificar os focos de proliferação das larvas Aproximadamente 60 pontos receberam o produto, que devia ser administrado no mesmo horário. “A aplicação na cabeceira vai se encontrar com o produto que já está 500 metros mais abaixo, por exemplo, e isso vai chegar até a cachoeira em Pulinópolis. Ou seja, o produto é aplicado desde às nascentes, no perímetro urbano. Nas propriedades onde há moradores, são os próprios que fazem a aplicação e os demais pontos de aplicação são voluntários ou funcionários da prefeitura e Emater.
“A utilização de um bioinseticida não culmina em nenhum tipo de risco ou impacto ao meio ambiente, pois o produto é desenvolvido para uma função específica de acabar com as larvas do borrachudo, além de auxiliar no combate ao Culex sp e também ao Aedes Aegypti em algumas situações”, orienta Ferracin.
O investimento foi de R$ 45 mil nos últimos 4 anos.
Assessoria de Comunicação
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