O I Simpósio de Conservação de Solo, que incluiu abordagem da preservação de recursos naturais, meio ambiente e turismo, reforçou integração entre secretarias municipais, entidades representativas do agronegócio e setores produtivos. Realizado na tarde desta terça, o evento celebrou o Dia da Conservação de Solo (15 de abril).

O evento reafirmou a importância das atividades agropecuárias no vigor da economia local, expressa numa área de produção de cerca de 23 mil hectares e movimento de recursos de R$ 450 milhões, segundo dados oficiais apresentados no evento pelo engenheiro agrônomo José Sergio Righetti, do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR). 

Na abertura do evento, o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Gabriel Codale, destacou que a organização do simpósio expressa integração e vontade de ‘não apenas fazer, mas fazer diferente’.  O secretário de Meio Ambiente, Preto Bezerra, reforçou a ação conjunta e reforçou que ‘passivo ambiental não é desculpa, é desafio’.

O secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho, Ivan Sgobero, lembrou do mapeamento dos potenciais ativos turísticos do município e da necessidade de avançar na exploração desse segmento, considerando que o município dispõe de alternativas que podem estimular o turismo de experiência e outras opções. 

O prefeito de Mandaguaçu, Beto Dentista, lembrou ser filho de pequenos produtores rurais, destacou presença relevantes no evento, representativas dos setores produtivos da cidade, e reforçou a importância da integração e esforço conjunto na construção de uma cidade mais vigorosa do ponto de vista econômico, mas atenta às necessidades sociais.

O presidente da Câmara, Márcio Navachi, lembrou que na década de 1970 a preocupação do agricultor era produzir, o que exigiu avanços sobre a mata, mas hoje a natureza cobra cuidados e proteção. “Sustentabilidade precisa caminhar junto com a produção, numa relação de respeito”, disse o vereador, engenheiro agrônomo por formação.